quinta-feira, 3 de junho de 2010

CADIADO DOURADO

Eu vi a morte de perto
descendo essas escadas
debruçada em minhas vaidades
Eu mantenho o passo firme

Encarando cada olhar
com o gosto amargo
Meu cabelo não balança
A chuva começou

- Você entenderia?
Saberia perdoar cada deslize meu?

Não, não posso
Eu poderia até entender
Mas não quero voltar...
Nesse lugar chamado passado

Me liberte!
Liberte minhas mãos
dessas correntes
Eu vi a morte
E ela estava tão perto...

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Poema escrito em 10/09/2009.

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