sábado, 5 de junho de 2010

TEMPO POÉTICO

O tempo havia parado
e a estrada era pura adrenalina
Páginas cristalizadas
Um diário de uma vida

Os meus garranchos
os teus poemas
Uma lata com migalhas
Uma flor despedaçada

Eu vou soltar fogos de artifício
E você vai dizer que é puro desperdício
Eu vou te dar a lua
Eu vou gritar pro mundo

Faço um pacto com o diabo
Vendo minha alma
Eu faço tudo
E tudo é nada

Pego minhas cartas
os meus maços de cigarro
Eu vejo o mundo
O mundo que eu perdi.

Escrito em 14/08/2009

4 comentários:

  1. *-*
    Tá aí um estilo que eu invejo!

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  2. Juro que li esse poema desprovido de qualquer intenção ou esperança. E acabei por me deparar com uma vontade desenfreada de devorar todos os posts anteriores.
    Quando eu tiver lido os 14 volto aqui!
    ;*

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  3. "o tudo é nada", ja ate escrevi um texto sobre isso e concordo plenamente *-*, muito bom o blog Brunna. Adorei.

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